Luminárias: como usar e tendências

Projeto de Roberta Devisate (Raiana Medina | Produção visual: Andrea Falchi/Casa.com.br)
Distribuir luz, destacar ou camuflar pontos em espaços são alguns dos benefícios da iluminação na decoração. Para ter certeza que o efeito desejado será conquistado, é primordial definir o projeto seguindo alguns critérios práticos – evitando resultados contrários aos esperados.
Variedade de modelos é o que não falta no mercado hoje, que acompanha as tendências do décor e se adequa aos diferentes cômodos da casa.

Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)
A escolha da luminária certa consegue agregar um design moderno e arrojado e evocar bem-estar e aconchego. Além disso, fazer parte da concepção, posição e linguagem do projeto também é importante. Mas lembre-se que cada estilo possui uma função específica no projeto, respeite as características de cada um e crie uma conexão com o ambiente que permite um melhor resultado.
Se foram os dias em que esses objetos só eram percebidos quando acesos. Atualmente, eles passaram a ser destaques até de dia.

– (Christopher Jolly/Unsplash)
Não se esqueça de analisar o espaço também, essencial no momento de pensar na relação entre a finalidade da iluminação e a estética. Trabalhando com uma parede sem quadros ou um painel vazio, por exemplo, posicionar uma arandela é uma forma de adicionar uma luz interessante e complementar e ainda um elemento harmonioso para destacar ou diferenciar o local.
Diante de tudo isso, saiba como evitar os erros comuns de iluminação com as arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente, sócias do escritório Studio Tan-gram, que relacionam quais são os principais detalhes a serem observados para estabelecer as luminárias. Confira!
Iluminação e sofisticação
Leve em consideração a versatilidade do produto. Ele deve proporcionar as necessidades básicas relacionadas à luz – como auxiliar na preparação de uma refeição, tomar banho e outras tarefas domésticas -, atuar com a sensação e como suporte em locais de estudo e home office – especialmente na madrugada.
A dupla do Studio Tan-gram, ao realizar um projeto, classifica as peças em duas tipologias: as técnicas, empregadas para dar suporte às tarefas fundamentais e diárias, e as decorativas, representadas pelos modelos de mesa e piso, além dos pendentes e arandelas.

Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)
Uma luminária que apresenta um design orgânico, ao ser colocado em um dormitório, pode oferecer uma sensação de intimidade e conforto no ambiente. Algo semelhante pode ser adquirido na sala de estar, ao ser considerado o posicionamento de um modelo na mesinha lateral – como um abajur ou luminária de piso.
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Dispondo algo a mais com essas peças, elas fazem diferença no cantinho da leitura ou em um momento a dois mais intimista.

Dormitório projetado pela dupla do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)
Outra função presente nas luminárias é a de exercer a função de ponto de realce de cor dentro da paleta predominante na casa. Um pendente instalado acima da mesa de jantar, junto com a luz que ele oferece, acrescenta um toque de finalização do espaço com seu desenho que enriquece o contexto.
Quando o assunto é material, as opções que são menos onerosas e mais práticas são alumínio e PVC. Com um mercado vasto de possibilidades, modelos em madeira e outros metais, como cobre, também podem ser encontrados.
Evite erros comuns
Saiba que ter um bom planejamento de iluminação na sua residência faz toda diferença, uma vez que o contrário pode comprometer o décor – provocando desconforto, irritabilidade e dores de cabeça.
Porém, o ideal é encontrar um equilíbrio, pois a falta e o excesso são características que se deve evitar, podendo gerar um aspecto ruim. Sendo um erro corriqueiro exagerar na quantidade de luminárias em um cômodo.

Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)
Outro ponto que se deve prestar atenção é a reflexão sobre o tipo de iluminação esperada e a escolha da peça. A compra de uma luminária considerando apenas a sua beleza é um equívoco, pois ela pode não se alinhar com o intuito do ambiente ou apresentar uma luz ineficaz.

Projeto das arquitetas do Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)
Para quem gosta de um visual neutro, modelos nas cores cinza e branca são coringa neste tipo de decoração. Na hora de escolher o material, pense sempre se ele dialoga com o estilo do espaço. Para as casas de praia, por exemplo, a palha apresenta leveza e facilidade de limpeza e conservação, devido à maresia.
Tendências para 2022
Se você pretende tirar um projeto do papel esse ano, saiba que o minimalismo e o naturalismo estão em alta, assim como versões que exaltam traços leves e neutros e materiais naturais.
Outra opção são os modelos que não expõem diretamente de onde vem a luz e que utilizam recursos de luz difusa ou rebatida. As arquitetas também afirmam que os lustres grandes com cristais e brilhos caíram em desuso. Agora, as peças tendem a ser mais contemporâneas e modernas, no quesito de lustres maiores.
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