Dicas essenciais para escolher o colchão ideal
O sono desempenha um papel vital para nossa saúde e bem-estar. Uma noite mal-dormida pode trazer vários complicações ao longo do dia. E um bom colchão é parte fundamental desse processo.
Mas com tantas opções e tecnologias diferentes, às vezes, acaba ficando difícil descobrir qual tipo de colchão é mais adequado. Por isso, a psicóloga Theresa Schnorbach, especializada em terapia cognitiva comportamental para insônia e cientista do sono na Emma Colchões, deu uma aula com as principais dicas ao iniciar a busca pelo colchão ideal.
“O sono é um impulsionador do humor natural. Pensar em dormir (pelo menos 7-9 horas por noite) é como recarregar uma bateria. Quando a bateria está totalmente carregada, ela tem energia positiva e a pessoa tem a motivação que precisa para ter um bom desempenho em todas as áreas da vida”, explica a especialista.
Tipos de colchão existentes
De forma geral, existem 4 tipos de colchões e cada um deles possui características distintas.
1. Colchão de espuma: a espuma de poliuretano (PU) é o material mais comum utilizado há décadas. Um bom colchão de PU deve ter a capacidade de distribuir uniformemente a área de pressão e ajudar o alinhamento da coluna vertebral.
Dentro dessa categoria, há ainda os colchões de espuma de memória. Esse material pode ajudar a aliviar a pressão e elimina grande parte da vibração do companheiro de cama (caso tenha um) ao mudar de posição. Além disso, esse tipo de espuma toma a forma do corpo e dá uma sensação de estar embalado e contornado.
2. Colchão de molas: muito popular, essa tecnologia oferece mais resistência, facilitando a movimentação durante o sono, no entanto, também apresenta mais vibrações que os colchões de espumas tradicionais. Ou seja, isso pode evitar que tenha o descanso de qualidade que precisa se for uma pessoa que se movimenta muito durante a noite.
3. Colchão híbrido: combina o melhor dos dois mundos com uma mistura de molas e espuma de memória. A combinação remove a sensação de “afundamento” que é predominante nos colchões de espuma de memória para que possa sentir como se ficasse em cima do colchão.
Os híbridos também dão o mesmo suporte e alívio da pressão que é normalmente encontrada na espuma de memória, enquanto permite uma movimentação mais livre durante a noite, já que requer menos energia pelo fato de o indivíduo estar deitado em cima do colchão em vez de afundar.
Identifique a posição de sono
Theresa explica ainda que a posição pode influenciar tremendamente a qualidade do sono se estiver deitado no tipo errado de colchão. Pessoas que dormem de lado precisam de uma superfície macia ao mesmo tempo que ofereça firmeza.
Já quem dorme de bruços terá uma noite muito mais relaxante em um colchão mais firme porque desta forma o rosto não afunda muito na espuma e também mantém as costas e pescoço em alinhamento.
Geralmente, pessoas que dormem de barriga para cima preferem um equilíbrio, ou seja, um colchão que dê algum suporte, ao mesmo tempo em que seja macio o suficiente para sua coluna ficar no alinhamento correto.
Teste, teste e teste
O corpo pode precisar de alguns dias a várias semanas para se acostumar com um colchão novo. Por isso, deve ser testado por um período mais longo.
“Testar produtos na loja é um bom começo, mas você geralmente não testa o colchão nas mesmas posições em que você realmente dorme. Testá-lo ao longo de muitas noites em sua vida cotidiana é, portanto, mais crucial para tomar uma decisão informada”, explica Theresa.
Procure materiais respiráveis
Ao tomar a decisão de compra, é muito importante considerar as propriedades reguladoras de temperatura de um colchão, pois isso pode afetar a qualidade do sono.
O início do sono geralmente coincide com uma queda na temperatura corporal do núcleo à medida que o corpo humano libera qualquer excesso de calor. Consequentemente, materiais respiráveis são importantes para criar um clima ideal para dormir.
“Um estudo recente demonstrou que as pessoas que dormiam em um colchão que regulava a temperatura tinham ciclos de sono mais regulares e pronunciados do que as pessoas que dormiam em um colchão convencional. Essas pessoas também experimentaram mais fases de sono profundo na segunda metade da noite”, destaca a psicóloga.
A pesquisadora explica ainda que durante as fases de sono profundo, o corpo está muito relaxado e a respiração e batimentos cardíacos diminuem. É justamente nesta fase que o corpo e o sistema imunológico se regeneram, hormônios de crescimento são liberados, e fatos são armazenados no cérebro.
Sendo assim, a tampa do colchão deve, portanto, ser leve e respirável e ser capaz de liberar umidade rapidamente. Por razões de higiene, também deve ser lavável.
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