Decoração afetiva e integração de ambientes marcam este apê
Quando a profissional Paula Scholte entrou neste apartamento pela primeira vez, o estado do imóvel não era bom. Porém, ela logo encontrou inspiração para renová-lo e transformá-lo em seu lar.
“Me veio um estalo: é esse! Consegui ver o potencial que ele tinha e várias características que gosto muito em apartamentos antigos”, conta.
Dentre as estruturas mantidas estão o piso de taco, o pé-direito alto e as sancas decorativas. Boa parte das paredes que dividiam os espaços, contudo, foram postas abaixo. “A primeira coisa foi derrubar o máximo de paredes para integrar os ambientes. A sala cresceu bastante, integrando o primeiro quarto e eliminando o corredor.”
Antes da reforma, a cozinha era apertada e escura. Durante o processo de integração e derrubada das paredes, descobriu-se a tubulação de águas pluviais do prédio. Como ela não podia sofrer alterações, a solução foi deixá-la à mostra, pintada de preto. O piso recebeu um padrão estampado e as paredes o tijolinho preto.
“A área de serviço fica escondida por trás do painel de entrada, que chamamos de ‘passagem secreta’”, revela Paula.
Nos dois quartos a principal mudança foi a retirada da parede entre eles para criar um closet no quarto principal. O outro espaço converteu-se em home office e ateliê para as criações de Paula.
Para os móveis, a arquiteta escolheu as opções soltas, já que gosta da possibilidade de mudar o layout de tempos em tempos e testar novas composições.
“Acredito que a casa conta a história de quem mora nela. É uma coleção do que os moradores amam. Na minha casa várias peças têm significados especiais e memórias afetivas.
Eu amo viajar e trazer um pouquinho da experiência para casa. Adoro garimpar em feiras e mercados locais. Dá vontade de trazer tudo! Sempre dou um jeito de caber na mala!”
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