Sofá: qual o posicionamento ideal do móvel


Projeto por Studio Tan-gram

Projeto por Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

Não há como negar que o sofá é protagonista da área social. Em função do espaço que ocupa, alguns critérios, como seu melhor cantinho no ambiente, precisam ser levados em consideração.

E não basta apenas medir o tamanho (um ponto importantíssimo também, diga-se de passagem!) e verificar se o móvel passa por todas as portas até chegar em seu destino: as arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente, sócias no Studio Tan-gram, explicam que outros fatores contribuem para a escolha da posição ideal do sofá, fazendo com que se encaixe com harmonia na decoração.

 (Beazy/Unsplash)

“A melhor posição do sofá depende unicamente da intenção dos moradores para o projeto de arquitetura de interiores como um todo”, conta Claudia.

Em ambientes integrados, onde a intenção é ter a fluidez dos espaços, sem empecilhos para a passagem, a especialista explica que a melhor opção é colocar o sofá de modo que, ao sentar, o morador não esteja de costas para nenhum dos ambientes.

 (Sidekix Media/Unsplash)

Por outro lado, quando a ideia é, de fato, setorizar e deixar evidente a divisão dos cômodos, a sugestão é que o móvel esteja com o encosto voltado para o ambiente vizinho.

Por onde começar?

 

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Projeto por Studio Tan-gram (Nathalie Artaxo/Casa.com.br)

Para o layout da sala, a primeira dica das arquitetas é definir a posição da TV. “A partir daí, fica fácil resolver a localização do sofá. Quando falamos de ambientes não integrados, na maioria das vezes, o móvel é colocado na parede oposta à TV”, explica Monike.

 (Blake Woolwine/Unsplash)

O próximo passo é considerar os pontos de circulação do ambiente, avaliando também as portas, passagens e outros elementos, como a mesa de centro. “Essas interfaces são valiosas para que o morador não considere comprar uma peça muito grande e que atrapalhe a vivência com os demais elementos. Se a sala for incômoda, tem algo errado”, adiciona.

Distâncias indicadas

 

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Projeto por Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

“Antigamente, a decoração de interiores considerava uma fórmula que se baseava nas polegadas da TV para calcular a distância ideal do eletroeletrônico até o sofá. Entretanto, com o tempo essa regra foi caindo em desuso”, revela Claudia.

 (Sidekix Media/Unsplash)

E há uma razão para essa mudança de concepção, uma vez que, com a evolução do mercado de televisores, os moradores sempre indicam a preferência por equipamentos cada vez maiores.

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“Junto a isso, no contraponto, o mercado imobiliário caminhou em um sentido inverso, como apês cada vez mais compactos”, avalia a sócia de Monike.

 (Michael Oxendine/Unsplash)

Em linhas gerais, a distância mínima entre sofá e TV deve ser de 1,40 m, considerando que a sala pode receber inclusive um móvel pequeno ou grande, sem comprometer a boa circulação no ambiente. Para acomodar uma mesa de centro tradicional, a distância na tríade que ainda compreende sofá e TV deve ser de, pelo menos, 60 cm cada extremidade.

A clássica pergunta: o sofá deve ser sempre encostado na parede?

 

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Projeto por Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

A resposta é: nem sempre. Em salas menores, a recomendação é trabalhar com a formatação clássica, trazendo o sofá alinhado à parede. Essa estratégia auxilia no aumento de espaço de circulação e conduz morador e visitante para uma sensação de amplitude.

 (Lynn Vdbr/Unsplash)

Porém, as arquitetas sugerem a observância no que diz respeito à presença de janelas próximas, bem como as cortinas: caso aconteça uma situação semelhante, faz-se necessário prever um vão entre a parede e sofá, de forma que a cortina não fique presa.

Como esconder as costas do sofá?

 

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Projeto por Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

Uma das dúvidas mais recorrentes em ambientes integrados é: como esconder as costas do sofá? Em salas de estar que estão ligadas com o jantar, uma boa decisão é aproveitar para incorporar um aparador ou buffet.

“Assim, além de esconder parte de trás do móvel, o morador ainda conta com um elemento eficaz para guardar os itens utilizados no jantar ou mesmo ter uma estrutura de apoio em ocasiões pontuais”, exemplifica Claudia.

Projeto por Studio Tan-gram

Projeto por Studio Tan-gram (Estúdio São Paulo/Casa.com.br)

No caso da integração de salas de TV e estar, ela explica que há a possibilidade de empregar cadeiras ou poltronas para esta função de demarcar cada ambiente. “Além de cumprir a função estética, as cadeiras ou poltronas agregam mais possibilidades de assentos para ocasiões com visitantes”, continua.

Atenção ao tamanho do sofá!

 

 (Trend/Unsplash)

A dupla do Studio Tan-gram adverte que a aquisição de sofás muito grandes, volumosos, com cores escuras ou encostos que pesam na decoração, deixam o ambiente visualmente menor.

“Sempre orientamos nossos clientes a considerarem escolhas com um design mais leve. Para quem gosta de personalização e máximo conforto, a indústria moveleira dispõe de modelos com regulagem do encosto, que deixam os momentos ainda mais aprazíveis”, comenta Monike.

 (Nathan Oakley/Casa.com.br/Unsplash)

No que diz respeito à cartela de cores, sempre que possível, a preferência deve se dar por tons mais claros – considerando também a questão de variações que ajudem a ocultar o aspecto de sujo. “O cinza intermediário é um meio termo muito interessante”, destaca.

 (Nathan Oakley/Casa.com.br/Unsplash)

Sofás sustentados por pés e que tenham sua base solta do chão auxiliam no intuito de deixar o ambiente mais leve e com a aparência mais fluída. Por fim, Claudia aconselha quanto à especificação de versões retráteis.

 (Jerek Ceborski/Unsplash)

“Um erro comum é, na hora da compra, esquecer de medir o móvel quando aberto. Ele pode até caber na sala, mas invariavelmente, se a sala tiver um tamanho reduzido, vai comprometer a circulação e deixar o ambiente com aparência claustrofóbica”, finaliza.

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