Mesa de cabeceira: como definir o modelo ideal para o quarto?
Confira o que precisa ser considerado na hora de escolher o móvel e algumas inspirações
Considerada indispensável no projeto de um dormitório, a mesa de cabeceira desempenha um papel importante na decoração e organização do ambiente, servindo como apoio ao lado da cama.
Frente às inúmeras opções, a definição do modelo de mesa pode ser uma tarefa mais simples do que pode parecer. Além dos mais variados estilos e materiais, a peça deve respeitar as dimensões do ambiente e, sobretudo, precisa atender às necessidades dos moradores.
“A mesa de cabeceira não desempenha apenas a função decorativa. É preciso que o móvel reúna design, estética e que disponha de espaço para acomodar aquilo que faz parte da vida do cliente”, explica a arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura & Design.
A profissional ainda destaca a relevância da peça estar alinhada com o décor, visando uma composição visual agradável. Para que a escolha do modelo seja feita da melhor forma, a profissional listou algumas dicas importantes. Confira:
Quais as medidas ideais?
A altura padrão de uma mesa de cabeceira é de 55 cm, porém a referência é que esteja alinhada com o colchão ou até 10 cm mais baixo, evitando que possíveis acidentes. Outra valiosa orientação é manter uma circulação mínima de 60 cm entre as laterais da cama e as paredes.
Para facilitar no dia a dia, interruptores e pontos de tomada devem ser instalados a uma altura de 75 cm, nas laterais da cama. Desta forma, o acesso a eles fica ao alcance dos moradores.
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Design: como escolher?
Com relação ao design, a sugestão da arquiteta é que o modelo “converse” com a proposta do décor. Ou seja, se o dormitório segue um estilo mais clássico, mesas de cabeceira em madeira, por exemplo, podem ser um bom caminho a seguir.
No contraponto, o mobiliário colorido se revela como uma possibilidade excelente para acrescer personalidade em um cômodo com tons de base neutra.
“Quando a ideia central de determinado projeto segue uma linguagem mais leve e delicada, eu gosto de seguir para um design mais clean, que fuja do convencional e do estilo mais fechado”, discorre a arquiteta.
Uma opção bastante válida para essas ocasiões é o modelo suspenso, que traz leveza ao ambiente. Além disso, em áreas mais compactas, é a solução perfeita, já que propicia uma área livre na parte inferior para alocar um pufe e caixas organizadoras, entre outros itens.
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