Mesa de cabeceira: como definir o modelo ideal para o quarto?


Confira o que precisa ser considerado na hora de escolher o móvel e algumas inspirações

Neste dormitório, a arquiteta Patricia Penna adotou o minimalismo de uma mesa de cabeceira suspensa, com acabamento em pintura “Gofrato”

Neste dormitório, a arquiteta Patricia Penna adotou o minimalismo de uma mesa de cabeceira suspensa, com acabamento em pintura “Gofrato” (Leandro Moraes/Casa.com.br)

Considerada indispensável no projeto de um dormitório, a mesa de cabeceira desempenha um papel importante na decoração e organização do ambiente, servindo como apoio ao lado da cama.

Frente às inúmeras opções, a definição do modelo de mesa pode ser uma tarefa mais simples do que pode parecer. Além dos mais variados estilos e materiais, a peça deve respeitar as dimensões do ambiente e, sobretudo, precisa atender às necessidades dos moradores.

“A mesa de cabeceira não desempenha apenas a função decorativa. É preciso que o móvel reúna design, estética e que disponha de espaço para acomodar aquilo que faz parte da vida do cliente”, explica a arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura & Design.

 (Michelle Becker/the spruce)

A profissional ainda destaca a relevância da peça estar alinhada com o décor, visando uma composição visual agradável. Para que a escolha do modelo seja feita da melhor forma, a profissional listou algumas dicas importantes. Confira:

Quais as medidas ideais?

 

 (Rautaj Anu/My Domaine)

A altura padrão de uma mesa de cabeceira é de 55 cm, porém a referência é que esteja alinhada com o colchão ou até 10 cm mais baixo, evitando que possíveis acidentes. Outra valiosa orientação é manter uma circulação mínima de 60 cm entre as laterais da cama e as paredes.

Para facilitar no dia a dia, interruptores e pontos de tomada devem ser instalados a uma altura de 75 cm, nas laterais da cama. Desta forma, o acesso a eles fica ao alcance dos moradores.

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Design: como escolher?

 

 (Chastity Cortijo/Unsplash)

Com relação ao design, a sugestão da arquiteta é que o modelo “converse” com a proposta do décor. Ou seja, se o dormitório segue um estilo mais clássico, mesas de cabeceira em madeira, por exemplo, podem ser um bom caminho a seguir.

No contraponto, o mobiliário colorido se revela como uma possibilidade excelente para acrescer personalidade em um cômodo com tons de base neutra.

 (Projeto de Amanda Miranda, foto de Denilson Machado, do MCA Estúdio, e produção visual de Simone @Raitzik/Casa.com.br)

“Quando a ideia central de determinado projeto segue uma linguagem mais leve e delicada, eu gosto de seguir para um design mais clean, que fuja do convencional e do estilo mais fechado”, discorre a arquiteta.

Uma opção bastante válida para essas ocasiões é o modelo suspenso, que traz leveza ao ambiente. Além disso, em áreas mais compactas, é a solução perfeita, já que propicia uma área livre na parte inferior para alocar um pufe e caixas organizadoras, entre outros itens.

 



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