Casa 100% autossuficiente é construída com 5 contêineres


Projeto na Nova Zelândia inclui painéis solares, captação de água de chuva e sistema de esgoto que usa compostagem

Fachada da casa contêiner com deck em madeira

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

As casas feitas com contêiner têm conquistado cada vez mais adeptos em todo o mundo. Com estas “grandes caixas” de metal é possível desenvolver projetos simples, de mini casas, e maiores, com estrutura para grandes famílias ou até posadas e outros estabelecimentos comerciais.

Foto aérea da casa com paineis solares à vista

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

Foi isso que atraiu Rosie, uma neozelandesa que vendeu sua casa em Auckland e usou o dinheiro para adquirir um terreno em uma reserva particular e realizar o sonho de viver em uma casa autossuficiente no meio da natureza.

“Decidi pela construção com contêineres porque gosto muito da aparência industrial e porque ouvi de outras pessoas que estas casas são muito resistentes e duram por muitos anos. Além disso, se eu tiver uma nova ideia e quiser ampliar ou mudar o projeto, é mais simples”, conta ela.

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Floreste em volta da casa

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

O terreno de Rosie fica na Floresta de Mahakadel, uma reserva privada, dividia em lotes. Em cada lote os proprietários podem construir em apenas 5% da propriedade e têm o compromisso de manter o resto da área preservada.

É neste paraíso que Rosie, o marido e a filha passam boa parte do tempo, já que a família ainda não se mudou definitivamente para a nova casa.

Foto aérea do fundo da casa com espaço de convivência com sofás e horta

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

O projeto usou 5 contêineres de 20 pés, aproximadamente 6 metros de comprimento, e 2,5 metros de altura e largura.  Um desejo de Rosie era que a natureza pudesse ser apreciada de todos os cômodos, o que foi atendido com janelas grandes e portas de vidro.

“Viver de forma autônoma sempre foi um sonho. Me sinto segura em saber que sempre terei água e energia para seguir com a minha vida, aconteça o que acontecer”, comemora Rosie.

Cozinha integrada com estar. Parede vermelha. Piso e teto revestidos em madeira. Sofá vermelho voltado para a janela

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

E a casa que ela construiu atende também este objetivo. A eletricidade vem de 12 painéis solares e um inversor, além de baterias para armazenar energia. A água é captada da chuva em dois tanques de 25 mil litros cada. E o sistema de esgoto funciona com 2 tanques que usam a compostagem para tratar água das pias e chuveiros e água do vaso sanitário.

Um fogão à lenha faz o papel de aquecedor nos dias frios e também pode ser usado para cozinhar, caso a família fique sem gás por algum motivo.

Pequeno estar com sofá marrom com almofadas azuis voltado para deck de madeira.

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

Um pequeno contêiner foi usado para criar um ambiente que funciona como dispensa. Lá ficam os sapatos, utensílios de jardim e as baterias e o inversos, mantendo o barulho dos equipamentos e a sujeira fora da casa principal.

Quarto com cama de casal. Paredes e teto revestidos em madeira. Vista para a floresta

 (YouTube/TinyHouseNZ/CicloVivo)

Os contêineres foram posicionados de forma que um dos lados está sempre recebendo a luz do Sol. No final da tarde o Sol aquece a área onde está uma pequena lareira externa e sofás, onde a família vai para relaxar e terminar o dia.

Não à toa, a casa recebeu o nome de Ahurewa que, na língua Maori dos povos originários da Nova Zelândia, significa lugar sagrado. Rosie diz ter escolhido este nome em reverência à floresta que abriga sua casa.

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