5 plantas que tiram a poluição do ar
Não é novidade que as plantas de casa são ótimas quando se trata de saúde. Entre seus muitos benefícios um se destaca: eles removem toxinas do ar. E isso não é apenas crendice!
A NASA, dado seu interesse em melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados, pesquisou isso extensivamente e concluiu:
“Tanto as folhas quanto as raízes das plantas são utilizadas na remoção de vestígios de vapores tóxicos de dentro de edifícios hermeticamente fechados. Baixos níveis de produtos químicos, como monóxido de carbono e formaldeído, podem ser removidos de ambientes internos apenas pelas folhas das plantas”.
A novidade agora é que pesquisas fresquinhas descobriram que certas plantas são melhores para remover compostos nocivos específicos.
Analisando mais a ideia de como as plantas domésticas podem afastar os efeitos potencialmente nocivos dos compostos orgânicos voláteis (COVs), uma categoria principal de poluentes do ar, uma equipe de pesquisadores descobriu que certas plantas são melhores na remoção de compostos específicos do ar – isso é especialmente significativo para o ar interno, pois estudos mostraram que o ar interno pode ter três a cinco vezes mais poluentes do que o externo.
Estas plantas são: planta jade, clorofito, bromélia, cacto de árvore do Caribe e dracena. Entenda melhor como funcionou a pesquisa abaixo:
O estudo
“Edifícios, sejam novos ou antigos, podem ter altos níveis de COVs, às vezes tão altos que você pode sentir o cheiro deles”, diz Vadoud Niri, Ph.D. líder do estudo.
Os COVs incluem químicos como acetona, benzeno e formaldeído – eles são emitidos como gases e podem causar efeitos à saúde a curto e longo prazo. Invisíveis aos olhos, os compostos vêm de coisas comuns que muitos de nós temos em casa, coisas tão inocentes quanto móveis, copiadoras e impressoras, materiais de limpeza e até roupas lavadas a seco.
“A inalação de grandes quantidades de VOCs pode levar algumas pessoas a desenvolver a síndrome do edifício doente, o que reduz a produtividade e pode até causar tontura, asma ou alergias”, diz Niri. “Devemos fazer algo sobre COVs no ar interno.”
Desde a pesquisa da NASA na década de 1980, vários estudos analisaram como as plantas fazem sua mágica na qualidade do ar, mas a maioria das pesquisas analisou a remoção de COVs individuais por plantas individuais. Niri queria comparar a eficiência da remoção simultânea de vários compostos por um número de plantas.
Você pode ver mais sobre como a pesquisa foi conduzida no vídeo abaixo, mas basicamente ele e sua equipe da Universidade Estadual de Nova York em Oswego usaram uma câmara selada na qual monitoraram as concentrações de COV por várias horas com e sem um tipo diferente de planta.
Para cada planta, eles mediram os compostos que as plantas absorveram, a rapidez com que removeram esses COVs do ar e quanto deles foi removidos ao todo. Eles empregaram cinco plantas e oito COVs.
Foi descoberto, então, que todas as plantas eram boas na remoção de acetona, mas a planta dracena absorveu mais do produto químico – cerca de 94%. As bromélias foram ótima na remoção de seis dos oito COVs, ocupando mais de 80% de cada um em um período de amostragem de 12 horas. Da mesma forma, a planta jade era muito boa para remoção do tolueno.
Durante uma coletiva de imprensa para o 252º Encontro Nacional e Exposição da American Chemical Society, onde a pesquisa foi apresentada, um repórter perguntou se o processo deixava as plantas doentes.
Niri então respondeu que sua filha de 11 anos havia se perguntado o mesmo, perguntando se isso não era abusar das plantas. Embora o cientista tenha garantido que baixos níveis de COVs não prejudicam a planta, este é um ótimo lembrete para respeitar esses organismos de folhas verdes que trabalham tão incansavelmente em nosso nome.
*Via Tree Hugger
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